Gosto da palavra e da imagem. A palavra explica a vida, mas a imagem nos faz imaginar, sonhar a vida.
A minha primeira máquina fotográfica, aos 17 anos, abriu essa imensa janela. Melhorei o equipamento e o conhecimento e continuei registrando os sonhos.
Esse apreço pela imagem me levou à publicidade e propaganda – meu primeiro emprego, e me alocou no setor de produção gráfica – era eu quem produzia todas as imagens das peças na agência.
Depois, na fábrica de brinquedos pedagógicos em madeira, desenvolvi o apreço pelas cores fortes, básicas, únicas, que não enganam nem se deixam enganar.
Comecei fazendo imagens retas, pois não tenho habilidade para “pintar curvas”. Desenvolvia no computador e tentava alternativas para passá-las para a tela e pintar, mas o resultado final nem sempre era o que eu gostaria que fosse, afora que as curvas não deveriam existir – que crime.
A descoberta da impressão digital com tinta látex e o resultado de altíssima qualidade dessa impressão em tecido canvas foi a libertação da criatividade das formas e da combinação das cores. Continuo desenvolvendo os desenhos no computador, mas agora não há limites, apenas o belo, a contemplação, os significados e as infinitas possibilidades para gerar desenhos instigantes, alegres e coloridos que alegram nossas almas e dão mais vida aos ambientes.